DIRETO AO PONTO COM WALTÃO SINTONIZADO EM 14 DE JANEIRO DE 2023
ORIENTE MÉDIO: A DURA REALIDADE QUE JOE BIDEN PRECISA ENFRENTAR
Para o Oriente Médio, a derrota eleitoral de Donald Trump marcou o fim de uma política impulsiva, muito favorável à Arábia Saudita e a Israel e tremendamente hostil ao Irã.
Nos últimos quatro anos, os Estados Unidos de Trump retiraram-se unilateralmente do acordo sobre o programa nuclear do Irã, mataram o poderoso general iraniano Qasem Soleimani, transferiram sua embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e reduziram sua presença militar na região.
Em uma região tão rica em petróleo quanto em tensões diplomáticas, o governo Biden tem que reorientar a política dos Estados Unidos e tratar do respeito a alguns "valores" democráticos, estima em relatório o Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR).
Sob Donald Trump, a Casa Branca parou as resoluções antijudaicas do Congresso de maioria democrata, especialmente sobre a guerra no Iêmen, onde a Arábia Saudita interveio militarmente desde 2015.
Além do Irã e do Golfo, Joe Biden tem de abordar outras questões regionais, como a Líbia, o ativismo frenético do presidente turco Recep Tayyip Erdogan e, é claro, o conflito israelense-palestino.
Enquanto a pressão dos EUA sobre os países árabes para normalizar as relações com Israel alimentou a raiva palestina, Biden não deve se opor ao relacionamento iniciado por Israel com os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão.
Joe Biden deve "pelo menos reduzir as consequências mais negativas da era Trump", retomando a ajuda dos EUA aos palestinos, reabrindo a embaixada palestina em Washington e recuperando a posição clássica de uma solução de dois Estados, resume o ECFR.
Por Waltão Sintonizado, Analista e Comentista Político Internacional desde 2011. Articulador do Blog Sintonizado desde 2016.
Imagem: Reprodução / Internet / WS.
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